

St Nicholas foi um bispo da Ásia Menor do século IV referenciado precocemente quanto às lendas de Natal por salvar marinheiros das tempestades, defender crianças e oferecer generosas prendas aos mais pobres. Embora muitas das “histórias” de Nicholas sejam de autenticidade duvidosa (como entregar um saco de ouro deixando-o cair pela chaminé) o que é certo é que a lenda correu a Europa dando-lhe um papel de tradicional “ dador“ de prendas.
O dia de St Nicholas, em que se recebiam as prendas, era originalmente celebrado a 6 de Dezembro mas, depois da Reforma, os protestantes Germânicos deram especial ênfase ao Christkindl (Menino Jesus) como sendo o “dador de prendas” no dia da Sua própria festa, a 25 de Dezembro. Quando a tradição de Nicholas prevaleceu ficou colada ao próprio Natal. Em 1969 por a vida do Santo estar escassamente documentada, o Papa Paulo VI ordenou que a festa de St Nicholas fosse retirada do calendário oficial Católico Romano.
O dia de St Nicholas, em que se recebiam as prendas, era originalmente celebrado a 6 de Dezembro mas, depois da Reforma, os protestantes Germânicos deram especial ênfase ao Christkindl (Menino Jesus) como sendo o “dador de prendas” no dia da Sua própria festa, a 25 de Dezembro. Quando a tradição de Nicholas prevaleceu ficou colada ao próprio Natal. Em 1969 por a vida do Santo estar escassamente documentada, o Papa Paulo VI ordenou que a festa de St Nicholas fosse retirada do calendário oficial Católico Romano.
Outros “dadores de prendas” de Natal no folclore Europeu como o Père Nöel em França, Julenisse na Escandinávia, Father Christmas em Inglaterra e o nosso Pai Natal estão tenuemente relacionados com St Nicholas.
Todos os anos na época do Natal em muitos lugares do mundo, anúncios, cartões de boas festas, decorações sazonais e a presença de pessoas vestidas de Pai Natal documentam a lenda moderna de Santa Claus (Pai Natal). Crianças de todo o mundo escrevem cartas ao Pai Natal e na noite de Natal, algumas, deixam-lhe comida e bebida para uma rápida merenda aquando da sua passagem.
Apesar do prazer nostálgico com que muitos adultos vêm o acreditar das crianças no Pai Natal, a ideia do santo “dador de prendas” tem actualmente alguns detractores. A maioria das pessoas vê o Pai Natal como uma maneira meramente disfarçada do espírito de dar, e aceita a inevitável descoberta das crianças sobre o misticismo do Pai Natal como um ritual de passagem para o mundo adulto. Outros argumentam que a história do Pai Natal colide com o verdadeiro significado do Natal promovendo meramente a ganância e o “comercialismo”. Para reconciliar a história do Pai Natal com o significado religioso do Natal, alguns Cristãos recordam-nos que as características modernas derivam de lendas de um antigo santo cuja vida foi um símbolo de amor, carinho e generosidade.

Ana Soares & João Macedo
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